quarta-feira, 5 de junho de 2013

Investimento de Portugal na energia fotovoltaica

   
Centrais termoelétricas aumentam pegada de carbono

 
 A pegada de carbono é uma medida do impacto que as nossas atividades têm no ambiente, e em particular nas alterações climáticas, e está relacionada com a quantidade de gases de estufa produzidos no nosso dia a dia, através da queima de combustíveis fósseis para a produção de eletricidade, aquecimento, transporte, etc. Ou seja, a pegada de carbono é uma medida de todos os gases de estufa que individualmente (direta ou indiretamente) produzimos, expressa em unidades de toneladas (ou kg) de dióxido de carbono equivalente. Este termo equivalente tem também a ver com as emissões de outros gases de estufa para além do CO2, que são convertidos nesta unidade, tendo em consideração a sua massa molecular e a sua capacidade intrínseca de absorção da radiação infra-vermelha.

 O funcionamento básico de uma central termoelétrica é bastante simples: queimar combustível fóssil para libertar calor promovendo a passagem da água do estado líquido a vapor, este último, com a função de movimentar uma turbina de um gerador termoelétrico.


 40% da energia elétrica produzida em Portugal provém da queima de combustíveis fósseis. Assim, as centrais termoelétricas em Portugal contribuem diretamente para o aumento da pegada de carbono.




      
 CDCL – Coal-Direct Chemical Looping 

   Uma combustão é uma reação química que consome oxigénio e produz calor, libertando dióxido de carbono, que é difícil de capturar e faz mal ao meio ambiente. Pesquisadores da  Ohio State University descobriram uma nova maneira de extrair energia a partir do carvão evitando 99 % seja liberatado na atmosfera. A técnica, chamada Coal Chemical Looping-direta (CDCL), aproveita a energia do carvão, sem queimá-lo. Esta nova tecnologia inovadora, poderá revolucionar uma das industrias mais poluentes do planeta, e será testada em uma planta piloto em larga escala a partir do final do ano de 2013 em Alabama, USA.
  
   Esclarecem os  pesquisadores Dawei Wang e Liang-Shih Fan:

“Agora nós descobrimos uma forma de libertar o calor sem combustão. Nós controlamos cuidadosamente a reação química de forma que o carvão nunca queima, ele é consumido quimicamente, e o dióxido de carbono fica inteiramente contido dentro do reator ” 
As energias renováveis em Portugal

   Portugal é um país bastante dependente dos combustíveis fósseis do exterior e são dos produtos que mais contribuem para o défice da balança comercial. A combustão contínua emite gases que contribuem para o efeito estufa do planeta.

   Em 2007 os líderes europeus decidiram criar uma estratégia denominada de Iniciativa 20-20-20 onde foram estabelecidas várias metas para o ano 2020: Redução de  20% na emissão de GEE em relação às emissões de 1990; 20% da energia consumida na União Europeia deverá provir de energias renováveis.

   O Estado Português definiu uma nova Estratégia Nacional para a Energia, a ENE 2020, de forma a corresponder aos objectivos que se propôs a utilização de energias renováveis irá diminuir as emissões de gases de efeito estufa, GEE, aumentar a eficiência energética e diminuir a sua dependência económica dos combustíveis fósseis.
   
   Segundo o gabinete de estatísticas da UE, as mais elevadas proporções de energias de fontes renováveis no consumo total registaram-se:

  • Suécia (47,9%)
  • Letónia (32,6%)
  • Finlândia (32,2%)
  • Áustria (30,1&)
  • Portugal (24,6%).  













Fonte: energias endógenas de Portugal 


 Do dia 27 de Março a 1 de Abril que Portugal foi abastecido por electricidade produzida quase exclusivamente por fontes renováveis.


Promoção da Energias Renováveis pela Parque Escolar

O Parque Escolar tinha por objecto o planeamento, gestão, desenvolvimento e execução do programa de modernização da rede pública de escolas secundárias e outras afetas ao Ministério da Educação, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros. 

O Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário visava, no essencial, cumprir três objectivos:

  • Requalificar e modernizar os edifícios das escolas com Ensino Secundário, repondo a eficácia física e funcional, numa perspectiva de criar condições para a prática de um ensino moderno, adaptado aos conteúdos programáticos, às didácticas e às novas tecnologias de informação e comunicação;
  • Abrir a Escola à comunidade, criando condições para uma maior articulação com o meio envolvente, associado a uma correcta valorização patrimonial garantindo o aproveitamento integral das potencialidades instaladas na infra-estrutura escolar;
  • Criar um novo modelo de gestão das instalações, garantindo uma optimização de recursos instalados e uma correcta gestão da conservação e manutenção dos edifícios após a intervenção.”


   O Parque Escolar implementou o Programa Renováveis nas Escolas com centrais fotovoltaicas e eólicas piloto nas quatro escolas Fase Piloto do Programa de Modernização – Escola Secundária de D. Dinis, Pólo D. João de Castro, Escola Artística de Soares dos Reis, Escola Secundária de Rodrigues de Freitas.Estas centrais piloto, com potência na ordem dos 20 a 25 kw em energia fotovoltaica e de 5 a 6 Kw em energia eólica.




   O Programa Escolas Verdes tinha como objectivo tornar 350 escolas  mini produtores de energia elétrica.
    A partir deste modelo fomos estudar a possibilidade de tornar a ESAOF uma escola verde.







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